sábado, 13 de agosto de 2011

Voz...


Voz, que chegou de repente partiu, que arrancou-me poemas ferio, que invadiu minha mente sumiu.
Voz, que tomou minha mão escreveu, sacudiu minhas entranhas inverteu, devastou meus mistérios e leu.
Voz, que não era minha castiça, ou que se fez minha mestiça e que agora emudeci espreguiça.
Voz, que escreveu, devastou, inverteu onde quer que você se escondeu eu imploro que religue os fios de prata para que em versos eu faça serenata ao amor que por certo não morreu.

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