Você não acreditaria se eu te contasse o quanto já aprontei, o quanto já me dei bem, o quanto já me dei mal, o quanto eu já tive crises de riso quando não deveria ter. Quantas boas risadas eu já dei e quantas vezes eu chorei debaixo do chuveiro para ninguém perceber, quantas coisas eu já conquistei e as que ainda quero conquistar. Quantos amores eu deixei de viver por incapacidade de me entregar, quantas horas passei sozinha rodeada de amigos, quantas vezes sai andando sem rumo perdida no tempo, quantas vezes acordei as 4:30 da manhã só para apreciar os primeiros raios de sol, quantas vezes eu fechei os olhos diante da minha imagem refletida no espelho me perguntando quem era a estranha conhecida a minha frente, quantas vezes eu cai e tive que me levantar sozinha, e quantas vezes tive ajuda para não cair nos precipícios ao longo do caminho, quantas vezes eu estive na escuridão sem nenhuma mão amiga a me guiar, quantas vezes eu chorei desesperada por falta de colo, de carinho...
Quantas vezes eu tive que fazer força para não chorar em publico depois de uma terrível humilhação e quantas vezes eu achei que não conseguiria dar mais nenhum passo e descobri que eu era mais forte do que julgava ser, quantas vezes eu disse: é para sempre ou nunca mais, mesmo sabendo que o para sempre, sempre acaba e o nunca mais nunca se cumpre.
Enfim... Já passei por muitas coisas boas e ruins, algumas vezes sozinha e sem ajuda outras com muita ajuda. As risadas, alegrias, felicidades, abraços, beijos, carinhos... Eu guardo todas essas recordações com amor e carinho.
As tristezas, choros, angustias, duvidas, quedas, medos, fantasmas... Esses eu também guardo como aprendizado, para não escorregar na mesma falha duas vezes.
By: Carla Lousard Jackson
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